Sabemos que a
relação entre os países colonizados não é fácil, e neste momento sente-se que
tendem a cortar ou enfraquecer as ligações de Moçambique com as suas raízes
europeias (portuguesas) nota-se já que os nomes das Ruas e Avenidas que estavam
ligadas a Portugal foram alteradas.
Hoje fomos ao fish market, um mercado onde encontramos
todos os tipos de peixe e marisco fresco que possamos imaginar,
tem também lá umas barraquinhas típicas onde, se quisermos, cozinham o peixe
que acabámos de comprar. Se eu for a este mercado sozinha, a inflação surge de imediato! E vão pedir-me 3
vezes mais do que a um habitante local, o que é compreensível se pensarmos que o salário mínimo em Moçambique são 2,400MT (cerca de 60€).
Ao final de
uma semana, aventurei-me a conduzir e quando digo aventurei-me, refiro-me
literalmente a uma aventura. Em Moçambique circula-se pela esquerda, o que para
mim já é um desafio, mas conduzir onde as regras de trânsito parecem não
existir, é uma verdadeira odisseia! Não se respeitam as passadeiras; os piscas
para informar a mudança de faixa não são utilizados; é comum um carro parar de
repente na estrada sem pré-aviso e o condutor ficar a falar calmamente ao
telefone ou com um conhecido que encontrou na rua, parar em qualquer sítio não
é problema por aqui!
E é assim por
terras de África…
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